29 novembro 2008

Caro P.A.

Desculpe se mais uma vez
Apelo à insensatez
E sacio minha necessidade
De tentar dizer minha verdade
Sim, eu dependo da palavra
Sem ela tudo meu se agrava
Já entendi que não é hora
Mas quem não mama também não chora
Apesar daqueles intensos momentos
Onde se congelam tempo e pensamentos
Já percebi que vivemos nos despedindo
Muito mais que nos despindo
Entendo que se o amor é fraterno
Sobreviverá ao inverno
E na primavera brotará
Cheirando a flor de jacarandá
Se um dia tiver que ser será
E até lá, quem viver verá!
Tá comigo?
Amigo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário