08 dezembro 2008




Mãe,


Teu ventre emprestastes-me
Para que eu nascesse
A luz destes-me
Por tantas vezes
Para que no escuro eu enxergasse.
E também a sombra proporcionastes
Para que eu não me queimasse


Da tua imensa força
Fizestes brotar a minha
E sempre que me falha
Nos teus braços me aninhas

A ti quero dedicar
Todas as minhas conquistas
Porque do que vim a me tornar
Tu foste a artista

Jamais em minha vida
Conseguirei retribuir
O que desde a partida
Não te negastes a dividir

Por favor, nunca duvides
Que és a melhor mãe que há
E se tu não existisses
Eu mandava te inventar

Além de mãe, és amiga
És fantástica mulher
Por ti eu compro briga
Encaro o que vier

Gostaria de poder parir
Por esses modestos versos
O amor que tenho por ti
Que é maior que o universo.

Mas na incapacidade
Desse ato herculano
Encerro com a simples verdade:
TE AMO!

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